É Páscoa!
Época de festas mas também de nostalgia.
As memórias surgem sem que as possamos controlar. Lembro - me dos tempos de criança. Eram tempos muito mais difíceis, mesmo sem FMI ou tiroteios dos meios de comunicação social não dando tréguas aos ataques de medos de crises, de recessões e tantos e tantos argumentos para justificação das dificuldades. Pois, não são dos tempos difíceis de antigamente. Mas tanto paleio para dizer que me lembro da Páscoa de antigamente que, sendo difícil, era tão linda, com tantas coisas lindas. Uma delas era a maneira de se pintarem os ovos de Páscoa. As donas de casa coziam ovos pela Páscoa. Nos muros e limites dos quintais apareciam umas plantas parecidas com salsa, de que não sei o nome. Tinham tinta que previamente adquiriam às galinheiras que percorriam as aldeias à compra de galinhas e ovos para comercializar. Essa tinta era geralmente paga com ovos. Era costume comprar-se um ovo ou dois ovos de tinta.
Mas vamos à pintura. Estavam os ovos a cozer e tirava-se um de cada vez. O Ovo quente era enfeitado a gosto de cada um colocando-se-lhe folhas da planta ou erva atrás referida que aderia à casca premendo-se levemente. De seguida, ainda quente, mergulhava-se o ovo na tinta e retirava-se de imediato, colocando-se de lado a secar, o que demorava dois minutos ou três.
Fazia-se aos ovos que houvesse para pintar. Depois era só retirar as ervas coladas à casca e estavam pintados os ovos. A criançada adorava. Hoje fui eu, a criança desse tempo, que me lembrei de pintar ovos dessa maneira, para mim, para mostrar aos meus netos.
. . . E lembrar contendo uma lágrima de nostalgia.
P.S. Este post foi escrito pelo querido avô dos meus filhotes, o meu sogrinho Alberto.
Mas vamos à pintura. Estavam os ovos a cozer e tirava-se um de cada vez. O Ovo quente era enfeitado a gosto de cada um colocando-se-lhe folhas da planta ou erva atrás referida que aderia à casca premendo-se levemente. De seguida, ainda quente, mergulhava-se o ovo na tinta e retirava-se de imediato, colocando-se de lado a secar, o que demorava dois minutos ou três.
Fazia-se aos ovos que houvesse para pintar. Depois era só retirar as ervas coladas à casca e estavam pintados os ovos. A criançada adorava. Hoje fui eu, a criança desse tempo, que me lembrei de pintar ovos dessa maneira, para mim, para mostrar aos meus netos.
. . . E lembrar contendo uma lágrima de nostalgia.
P.S. Este post foi escrito pelo querido avô dos meus filhotes, o meu sogrinho Alberto.
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